Precisa de Ajuda?

Tipos de Internação para Dependentes Químicos


Atualmente existem 3 tipos de internação para dependentes químicos. Cada um deles é indicado para casos específicos.

Ainda, há casos que não necessitam de internação. Nestes, o tratamento é feito de forma externa, ou seja, o indivíduo vai até a clínica, mas volta para a sua casa.

De todo modo é importante combinar as internações com outros tipos de tratamentos para que a reabilitação do sujeito na sociedade seja feita de forma integral.

Neste sentido, no texto de hoje, vamos te apresentar os tipos de tratamento que existem e explicar como funcionam os tipos de internação. Boa leitura!

Tipos de tratamento para dependentes químicos

Existem vários tipos de tratamento que quando combinados às internações proporcionam a reabilitação biopsicossocial do sujeito.

Este tipo de cuidado é feito nas clínicas de reabilitação que contam com uma equipe especializada de profissionais. Cada saber vai contribuir para a melhoria do indivíduo.

Junto às internações, essas clínicas utilizam a desintoxicação, psicoterapia e medicamentos. Todos são indispensáveis para melhor entendimento do caso e reintegração do sujeito na sociedade. Veja abaixo do que se trata cada um deles:

·         Desintoxicação: Processo inicial do tratamento onde ocorre a limpeza do organismo contra as substâncias tóxicas. Neste momento, o corpo “aprende” a viver a presença da droga;

·         Psicoterapia: Processo que envolve intervenções psicológicas com o objetivo de avaliar os motivos pelos quais o indivíduo iniciou o uso das substâncias;

·         Medicamentos: Prescrição de remédios para diminuir os sintomas secundários da doença ou para auxiliar no processo de desintoxicação.

Tipos de internação para dependentes químicos

Existem 3 tipos de internação para dependentes químicos, a internação voluntária, involuntária e compulsória. Vamos ver como cada uma delas funciona e para que casos são indicados.

É importante salientar que a indicação das internações será dada de acordo com a avaliação do médico psiquiátrico. A orientação dele é fundamental.

Internação voluntária

A internação voluntária ocorre quando o dependente químico decide por si próprio se internar para tratar o vício. Esse tipo de internação é o mais indicado pois, com a adesão do sujeito ao tratamento, o processo de reabilitação tende a ser muito mais rápido e eficaz.

Geralmente, o usuário procura uma clínica de reabilitação juntamente com os seus familiares e faz o pedido formalmente.

Ele passa também por uma avaliação médica. O tempo de internação varia de acordo com o andamento do tratamento. Pode durar dias, meses ou até anos.

Internação involuntária

Infelizmente, nem todos os usuários de drogas ou álcool têm consciência de sua doença. Não são todos que concordam que precisam de tratamento.

E há aqueles que para alimentar o vício, colocam a própria vida em risco e a vida de outras pessoas também. Nestes casos, a internação involuntária é a única opção.

Este tipo de internação é feito contra a vontade do indivíduo e solicitada junto a clínica de reabilitação com a avaliação do médico psiquiatra.

Ainda que o profissional ateste a necessidade da internação involuntária, ele deverá levar o pedido até o Ministério Público e aguardar a aprovação. Após a aprovação, o processo pode iniciar.

Internação compulsória

A internação compulsória também ocorre de forma involuntária. Ou seja, o sujeito não aceita o tratamento e não quer se tratar.

Mas o ponto principal que diferencia este tipo de internação da involuntária é a decisão judicial. Não é a família ou amigos do usuário que decide a internação, mas sim o médico junto com o juiz.

O médico faz a declaração e o juiz avalia a necessidade da internação. Esse é para casos mais graves onde o sujeito não tem capacidade para gerir suas próprias ações.

A dependência química afeta os aspectos psicológicos do indivíduo e este pode oferecer perigos a si e aos outros. Alguns cometem até atos criminosos para sustentar o vício.

Conclusão

Dentre os tipos de internação para dependentes químicos, a internação feita contra a vontade da pessoa pode parecer injusta num primeiro momento.

Mas é preciso entender que alguns usuários perdem a noção de equilíbrio e dos riscos da própria doença. Levá-lo ao tratamento se configura como um ato de amor.

Tente ao máximo conversar com o dependente químico para tentar convencê-lo a se internar por vontade própria no Grupo Clínica de Reabilitação.

Quando isso acontece, o tratamento tem muito mais sucesso e mais rapidez. Caso não seja possível, não se culpe por permitir a internação involuntária ou compulsória. Futuramente você verá como valeu a pena a permissão.

Formulário de contato

Por favor preencha todos os campos


Enviada! Sua mensagem foi enviada com sucesso.
Erro! Não foi possível enviar a mensagem. Por favor tente novamente mais tarde.
Newsletter Cadastre seu e-mail